Maçãs verdes também caem do pé, e não há pele que não fique a flor ao toque daquilo que é o seu destino, era o paraíso e o abismo, tão próximos quanto o céu e a terra.
Nunca pensei que fosse ser assim, posso jurar que não. As vezes acredito em outras vidas, algumas coisas não tem explicação, tão pouco razão concreta de si, é estranho demais. Como pode ser tão novo e tão velho? Queria mesmo ouvir, mesmo que das estrelas, mesmo que daquela que só brilha quando estamos embaixo dela. Queria mesmo ouvir.
Você diz sempre que está bem, e vendo bem, eu sempre digo o mesmo, as vezes minto, mais acho que você também. Não acho que seja pecado. Pecado mesmo é ser alvo de o próprio ser, gatilho na própria testa, isso sim é pecado. Pecado é a ordem dos planetas, alterando cada dia, para que um outro aconteça, pecado é o tempo, e o tempo pecou demais, errou demais. Como pode um pai não ser gentil com o próprio filho? Isso sim é pecado.
Agora é o antes, e sempre soubemos disso, mesmo que sem saber, eu sei. Sem pressa, sem amarra, sem medo, sem dor, tão pouco pudor. Não é uma questão de jogar para o alto, nem de voltar ao primeiro ponto, nunca foi. É questão de ser livre, e isso sempre fomos, sempre vamos ser.
João Paulo.
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